Tradução e evidências de validade de conteúdo do Quociente de Empatia para Adolescentes (Empathy Quotient for Adolescents - EQ)

Júlia Felipin de Souza; Letícia Pereira de Lima; Ricardo Franco de Lima

doi:10.51207/2179-4057.20250030

Autores

Júlia Felipin de Souza Universidade São Francisco, Bragança Paulista, São Paulo, Brasil
Letícia Pereira de Lima Universidade São Francisco, Bragança Paulista, São Paulo, Brasil
Ricardo Franco de Lima Universidade São Francisco, Bragança Paulista, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.51207/2179-4057.20250030

Palavras-chave:

Psicometria, Testes Psicológicos, Adolescente, Empatia, Transtorno do Espectro Autista

Resumo

Introdução: A empatia desempenha um papel essencial no desenvolvimento da competência social. Dificuldades na comunicação social são características comuns no perfil cognitivo e comportamental de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Assim, a disponibilidade de instrumentos para avaliar a empatia é fundamental para identificar déficits nessa área. Objetivo: Este estudo teve como objetivo realizar a adaptação transcultural e obter evidências de validade de conteúdo para a versão brasileira do Quociente de Empatia para Adolescentes (Empathy Quotient for Adolescents - EQ). Método: A adaptação seguiu os seguintes procedimentos: tradução do EQ para o português; síntese das versões traduzidas; avaliação da síntese por três juízas especialistas quanto à clareza e necessidade de modificações; cálculo do Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para os 40 itens do EQ; e estudo piloto com cinco pais (três mães de adolescentes sem TEA e dois pais de adolescentes com TEA). Resultados: A análise das juízas indicou que, dos 44 itens (incluindo os quatro itens de exemplo), 11 foram classificados como inaceitáveis (IVC<0,80). Esses itens foram ajustados para compor a segunda versão do instrumento. Os participantes do estudo piloto consideraram os itens compreensíveis, com exceção de uma mãe, que sugeriu alteração no item 1. Três participantes sugeriram mudanças nas opções de resposta, mas as sugestões não foram acatadas. Considerações: O estudo resultou na versão brasileira do EQ, com evidências de validade de conteúdo. Estudos futuros são necessários para investigar outras fontes de validade e confiabilidade, contribuindo para a avaliação de indivíduos com TEA.

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Biografia do Autor

Júlia Felipin de Souza, Universidade São Francisco, Bragança Paulista, São Paulo, Brasil

Psicóloga

Letícia Pereira de Lima, Universidade São Francisco, Bragança Paulista, São Paulo, Brasil

Psicóloga

Ricardo Franco de Lima, Universidade São Francisco, Bragança Paulista, São Paulo, Brasil

Psicólogo; Neuropsicólogo; Doutor em Ciências Médicas (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP); Docente do curso de Psicologia e colaborador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia

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